A data marca a luta pelos Direitos Humanos e o respeito à identidade de gênero e em busca do direito à vida sem preconceito e discriminação. É celebrado desde 2004, quando o Ministério da Saúde e entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Travesti e Respeito”, em reconhecimento à dignidade dessa população.
Ainda hoje, a população brasileira de travestis e transexuais tem grande dificuldade no acesso à educação, ao trabalho e à saúde, assim como sofre violência e é desrespeitada de forma contumaz.
Com o intuito de colaborar com a luta pelos direitos humanos das travestis e transexuais, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) iniciou, em 2014, um projeto direcionado ao esclarecimento e engajamento da categoria dos (as) psicólogos (as) na atuação pelos direitos humanos desta população e, principalmente, pela Despatologização das identidades trans no atendimento à saúde.
Parte da campanha de Despatologização das Identidades Trans e Travestis, o site especial http://despatologizacao.cfp.org.br/ conta com vídeos, notícias, links para legislação relacionada (nacional e internacional), área especial com indicações de blogs/sites de trans que contam suas experiências de vida e transformações, entidades, associações, empresas, fundações amigas da questão da despatologização das identidades trans, além de área destinada a exemplos de atuação alternativa de psicólogos e psicólogas nos ambulatórios e equipes do SUS.
Segundo o relatório da ONG Transgender Europe – rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero -, o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país. Este número é simplesmente assustador.
A celebração desta data se faz cada vez mais importante e necessária. A luta contra o preconceito e discriminação, e pela garantia de direitos e respeito da população Trans não deve ser invisibilizada!