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Psicologia conquista vagas em quatro Conselhos Nacionais de Direitos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) conquistou espaços importantes de participação social nas instâncias de elaboração e controle das políticas setoriais. É o caso da participação nos conselhos nacionais de direitos, que reúnem o governo federal, organizações da sociedade civil e entidades de classe. Na semana passada, o CFP ganhou – pela primeira vez – o posto de titular no Conselho Nacional de Saúde (CNS) e voltou a ser titular no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Além disso, o CFP garantiu a vaga de titular no Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) e como suplente no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR).

Para o presidente do CFP, Humberto Verona, a conquista destes espaços é resultado do reconhecimento do trabalho realizado nos últimos anos.  “A presença do CFP nas instâncias de controle social representa para nós o reconhecimento  da luta incessante pela garantia dos direitos que temos conduzido nesses 50 anos de Psicologia como profissão no Brasil.  Ocupar um espaço dessa relevância, participando da deliberação e do controle das politicas  que visam  a  promoção, proteção e defesa dos direitos da sociedade é uma marca do nosso compromisso social”, disse.

No Conselho Nacional de Saúde, o CFP toma posse no próximo dia 13 de dezembro e terá representação da psicóloga Rosemeire Aparecida no triênio 2012/2015. As entidades foram divididas de acordo com suas representações: usuários, trabalhadores e prestadores de serviço em saúde.

Nas eleições do Conanda deste ano, 32 entidades se candidataram, sendo eleitas 14 como titulares e outras 14 como suplentes. O CFP foi eleito com 25 votos e será representado pela psicóloga Esther Arantes, no biênio 2013/2014.

O coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, Pedro Paulo Bicalho, será o representante do Conselho no Conasp. O CFP foi a segunda entidade mais votada durante as eleições deste Conselho.

E no ano em que se comemora os 10 anos da Resolução CFP Nº 18/2002, que  estabelece normas para a atuação de psicólogas e psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial, o CFP ganha pela primeira vez vaga – como suplente – no CNPIR. A também integrante da CNDH do CFP, Maria Lúcia Silva, irá representar o Conselho na vaga.

Com estas conquistas, o CFP garante sua participação em espaços fundamentais de representação social.  Além de integrar os quatro conselhos, o CFP também faz parte do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, representado pela conselheira Marilda Castelar; do Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, representado pelo conselheiro Celso Tondin, e do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, representado pelo psicólogo Marcus Vinícius de Oliveira.

Fonte: CFP